“Por que não foi permitido esse bebê viver?”. Este foi o questionamento levantado pelo presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers, frente ao caso do aborto praticado a uma menina de 10 anos, em sua 22ª semana de gestação.

A criança, do município de São Mateus (ES), engravidou após ser estuprada pelo próprio tio. Na sexta-feira, 14 de agosto, a Justiça do Espírito Santo autorizou o aborto, mas a equipe médica do hospital de Vitória, onde estava internada, se recusou a realizar o procedimento.

Entretanto, a menina foi levada para o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiro (CISAM-UPE), no Recife (PE), onde o aborto foi praticado.