Vaticano, 5 de ago de 2020 às 13:30
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O Papa Francisco mais uma vez surpreendeu os fiéis da cidade de Roma, desta vez aparecendo na Basílica de Santa Maria Maior para rezar diante do ícone mariano da Salus Populi Romani, a protetora do povo romano, e diante da qual depositou um buquê de flores.
Esta visita ocorreu no dia em que a Basílica celebrou a festa de sua dedicação, realizada em 5 de agosto de 358. Para comemorar esse aniversário, é tradição que a Basílica realize uma Missa fazendo uma representação simbólica do “milagre da neve” com uma chuva de pétalas brancas dentro da basílica.
Em 5 de agosto de 358, durante o pontificado do Papa Libério, Nossa Senhora apareceu em sonhos ao Pontífice e ao patrício João e lhes pediu para construir uma igreja no lugar que lhes indicaria.
Durante a manhã, e apesar de ser verão, houve uma nevasca na colina romana de Esquilino, no local onde deveriam construir a Basílica. O novo templo seria concluído em 431, durante o pontificado de Sisto III.
O Papa Francisco apareceu na Basílica às 16h15 (hora de Roma) durante a oração do Santo Terço e antes das Solenes Segundas Vésperas Papais, presidida por Dom Piero Marini. O Pontífice ofereceu flores à Virgem e rezou por alguns minutos diante do ícone.
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A Missa Pontifícia Solene, com a tradicional chuva de pétalas brancas, havia sido celebrada às 10h, presidida pelo Cardeal Stanislaw Rylko, Arcipreste da Basílica. Uma segunda chuva de pétalas acontecerá na Missa de encerramento às 18h (hora de Roma) presidida por Dom sco Canalini.
Santa Maria Maior é uma das quatro basílicas papais de Roma, junto com São Pedro do Vaticano, São João de Latrão e São Paulo Extramuros.
No interior, venera-se o ícone da Salus Populi Romani, ao qual o Papa Francisco tem uma devoção especial. De fato, sempre reza diante dela antes de embarcar em uma viagem apostólica, para confiar-se à Virgem e, em seu retorno, para agradecer.
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