A irmã Thea Bowman foi neta de uma escrava, defensora da justiça racial e a primeira mulher afro-americana a se dirigir à conferência dos bispos dos Estados Unidos. Há dois anos, sua causa de canonização foi aberta.

A religiosa Charlene Smith, membro das Irmãs Franciscanas da Adoração Perpétua (FSPA), amiga de Bowman durante 35 anos e coautora em 2012 de sua biografia intitulada “Thea's Song: The Life of Thea Bowman”, contou à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, sobre o impacto da religiosa na vida de muitos que a rodeavam.

“Ela era uma excelente professora e oradora. E tinha uma voz como uma estrela de ópera, cantava muito bem, e as pessoas adoravam estar com ela. Costumo dizer que ela era muito parecida com Jesus. As pessoas adoram estar perto dela, e eu fui uma daquelas pessoas que tiveram a sorte de estar perto dela", disse a irmã Smith.