O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, usou o Twitter nesta quarta-feira, 3, para desmentir uma suposta publicação do Ministério da Saúde no início desta semana que considerava o aborto legal um serviço essencial e ininterrupto do sistema de saúde durante a pandemia. A postagem de Bolsonaro afirmava que a nota é “apócrifa” e que o Ministério de Saúde brasileiro segue fielmente a legislação e não apoia qualquer proposta que vise a legalização do aborto, reiterando sua postura contrária a esta prática.

O texto em questão é a Minuta de Portaria da Norma Técnica nº 16/2020, que declarou que o serviço de aborto nos “casos previstos em Lei” na rede pública de saúde deve ser considerado parte dos “serviços essenciais e ininterruptos” durante a pandemia Covid-19, publicada em redes sociais sem a do Ministro da Saúde, General Eduardo Pazuello.

O próprio ministro Pazuello afirmou que a norma foi sequer apreciada pelo seu gabinete e tomou medidas istrativas exonerando 2 funcionários responsáveis pela eletrônica da norma técnica, agora deslegitimada pelas autoridades brasileiras.