A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) assinalou que milhões de pessoas deslocadas em Burkina Faso vivem isoladas e exigem que o governo as proteja e lute contra o terrorismo com a mesma determinação e seriedade que luta contra o coronavírus.

Os deslocados das cinco regiões do norte e leste de Burkina Faso, mais afetados pelo terrorismo, experimentam "uma desgraça dentro de uma desgraça" ao enfrentar a crise da COVID-19; e alguns entrevistados da diocese de Dori, Kaya e Fada N'Gourma concordam que, em alguns locais, a situação permanece "a mesma ou é ainda pior do que antes da pandemia", assinalou a ACN.

Após quase cinco anos de ataques terroristas em Burkina Faso, quase um milhão de pessoas deslocadas internamente deixaram suas aldeias vazias por medo de serem mortas, segundo dados da ACN, em fevereiro de 2020.