SEVILHA, 27 de fev de 2020 às 07:00 5o4u9
Dom Juan José Asenjo, Arcebispo de Sevilha (Espanha), disse que está "surpreso" com a "rapidez e a pressa" na tramitação do projeto de lei da eutanásia "sem que houvesse uma demanda social, sem os relatórios necessários do Conselho de Estado e de outras instituições, que eu acho que são obrigatórios”.
Dom Asenjo também enfatizou que “a vida deve ser respeitada em todos os momentos, desde a sua concepção até seu fim natural” e, por isso, a Igreja condena o aborto, ao qual descreveu em outras ocasiões como “crime péssimo, ou seja, crime abominável”.
Além disso, assegurou que se trata de um eufemismo descrever a eutanásia como “uma morte digna, uma morte doce, uma boa morte, mas que é favorecer dispor da própria vida quando alguém considera que não tem sentido ou que não é produtiva para a sociedade”, algo que é "intrinsecamente perverso e imoral".