Em sua exortação apostólica pós-sinodal "Querida Amazônia", publicada neste dia 12 de fevereiro, o Papa Francisco não abriu a porta para a possibilidade de ordenar sacerdotes homens casados ​​para celebrar a Eucaristia em áreas remotas e isoladas da floresta amazônica.

Depois de meses de especulações, surgidas à raiz da proposta incluída no Documento Final do Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, realizado de 6 a 27 de outubro de 2019, em Roma, o Pontífice descartou essa possibilidade em Querida Amazônia.

No ponto 111 do Documento Final do Sínodo dos Bispos na Amazônia, foi proposto “estabelecer critérios e disposições por parte da autoridade competente, no âmbito da Lumen Gentium 26, para ordenar sacerdotes a homens idôneos e reconhecidos pela comunidade, que tenham um diaconato permanente fecundo e recebam uma formação adequada para o presbiterato, podendo ter uma família legitimamente constituída e estável, para sustentar a vida da comunidade cristã mediante a pregação da Palavra e a celebração dos Sacramentos nas áreas mais remotas da região amazônica".