Na quarta-feira, 5 de fevereiro, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, reiterou mais uma vez que enviará ao Parlamento um projeto para despenalizar o aborto. A declaração foi feita no Instituto de Estudos Políticos de Paris (França) e dias depois de visitar o Papa Francisco no Vaticano, como parte da viagem do mandatário que inclui Itália, Espanha e Alemanha.

Fernández assegurou que o aborto "é um crime estranho, onde quase nunca se condena nenhuma mulher por aborto, mas onde todos sabemos que o aborto existe”.

"Qual é o problema de que exista um crime de aborto? O problema é que todo aborto se torna clandestino. Na clandestinidade, aumenta o risco de morte e para a saúde das mulheres", acrescentou.