O Papa Francisco defendeu os cuidados paliativos para os doentes terminais porque, além de oferecer o cuidado médico ao paciente, abre-lhe “a porta da esperança”.

O Santo Padre fez esta defesa na audiência que concedeu na quinta-feira, 30 de janeiro, aos participantes da Assembleia Plenária da Congregação para a Doutrina da Fé.

No Palácio Apostólico do Vaticano, o Papa advertiu que “o contexto sociocultural atual está progressivamente corroendo a consciência a respeito daquilo que torna preciosa a vida humana. Vida humana que, frequentemente, é avaliada em fundação de sua eficiência e utilidade, ao ponto de considerar ‘vidas descartadas’ ou ‘vidas indignas’ aquelas que não respondem a tais critérios”.