O presidente da Comissão Episcopal de Saúde Pastoral da Argentina, Dom Alberto Bochatey, manifestou que a nova resolução do protocolo de aborto responde à tática do governo de Alberto Fernández para evitar o debate democrático sobre essa prática.

Alberto Fernández assumiu o cargo de presidente da Argentina em 10 de dezembro. Três dias depois, seu ministro da Saúde, Ginés González García, publicou uma resolução no jornal oficial para atualizar aspectos do “protocolo para o atendimento integral das pessoas com direito à Interrupção Legal da Gravidez (ILE)”.

Dias atrás, o ex-secretário de Saúde, Adolfo Rubenstein, havia publicado a atualização do protocolo de aborto, mas foi rapidamente revogado pelo ainda presidente Mauricio Macri.