Um relatório confidencial da autoridade anticorrupção do Vaticano mostra que a Secretaria de Estado usou cerca de 725 milhões de dólares, a maioria proveniente do fundo de caridade do Papa, em operações não registradas nos livros contábeis.

O jornal italiano ‘L'Espresso’ publicou um relatório, em 20 de outubro, que revela informações sobre três documentos confidenciais do Vaticano, um dos quais é da autoridade anticorrupção do Papa, chamado Escritório do Auditor Geral, alegando ter encontrado graves crimes financeiros e corrupção dentro da Secretaria de Estado.

Os documentos, informou ‘L'Espresso’, detalham o uso e a gestão de fundos extraorçamentários por parte da Secretaria de Estado, "derivados em grande parte de doações recebidas pelo Santo Padre para instituições de caridade e para o sustento da Cúria Romana".