A Suprema Corte do Paquistão absolveu, em 25 de setembro, Wajih ul Hassan, um muçulmano que foi condenado à morte, em 2002, sob a lei de blasfêmia por supostamente ser o autor de cartas blasfemas e ultraje contra o profeta Maomé.

Após 18 anos, Hassan recuperou sua liberdade, depois que o tribunal composto por três juízes, liderado por Sajjad Ali Shah, concluiu que não há provas suficientes para sustentar sua culpabilidade.

O procurador-geral suplente de Punjab, Mohammad Amjad Rafiq, disse ao jornal ‘Dawn’ que “as acusações foram derivadas das cartas que o acusado supostamente escreveu a um advogado de alto escalão, Ismail Qureshi, depois que este conseguiu obter uma sentença favorável do Tribunal Federal de Shariat (FSC)”.