O juiz Alistair MacDonald, do Superior Tribunal de Justiça da Inglaterra e País de Gales, rejeitou e criticou o pedido do setor de saúde inglês por argumentar que a família de uma criança de cinco anos em coma é incapaz de agir em seu melhor interesse por causa de suas crenças religiosas islâmicas.

A área de saúde que cuida do caso é o Barts Health NHS Trust, uma terceirizada do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido que opera em cinco hospitais em Londres, entre eles, no Royal London Hospital, onde está a menor Tafida Raqeeb. Os pais da menina querem transferi-la para a Itália para receber tratamento e impedir que os médicos britânicos desconectem seu e vital.

Tafida Raqeeb permanece em coma desde 9 de fevereiro de 2019, após sofrer uma malformação arteriovenosa que provocou o rompimento de um vaso sanguíneo em seu cérebro. Seus pais assinalaram que ela estava “completamente saudável” antes da lesão.