A Cáritas Espanhola mobilizou 6.200 voluntários para combater a epidemia de Ebola nas áreas afetadas da República Democrática do Congo. Para evitar sua disseminação, estabeleceram 22 pontos de vigilância na fronteira com Uganda e Sudão do Sul.

Alicia Fernández, técnica da Cáritas espanhola, está na República Democrática do Congo e assegurou que “a luta contra o Ebola deve ocorrer mais nas comunidades do que nos hospitais, é nelas que temos que conscientizar sobre a importância de manter as medidas de higiene para evitar o contágio e a disseminação da doença”.

Fernández também destacou a importância da ação da Igreja na luta contra essa epidemia, pois “não há outro ator local que possa fazer o que a Igreja faz”, e acrescentou que a igreja “está implantada na vida das comunidades, vivendo com eles seu dia a dia e por isso goza de confiança e também porque, desde o primeiro caso conhecido, está trabalhando na contenção do surgimento”.