O Vaticano reafirmou a inviolabilidade do segredo de Confissão e enfatizou que não ite qualquer exceção no âmbito eclesial, nem na esfera civil, já que "provem diretamente do direito divino revelado e está enraizado na própria natureza do sacramento".

A Santa Sé se expressou mediante uma nota da Penitenciaria Apostólica, assinada pelo Penitenciário-Mor, Cardeal Mauro Piacenza, sobre a importância do foro interno e da inviolabilidade do sigilo sacramental, divulgada nesta segunda-feira, 1º de julho, na qual se destaca que "qualquer ação política ou iniciativa legislativa voltada a ‘forçar’ a inviolabilidade do sigilo sacramental, constituiria uma inaceitável ofensa contra a libertas Ecclesiae".

Constituiria também "uma violação da liberdade religiosa, juridicamente fundante de todas as outras liberdades, incluída a liberdade de consciência de cada cidadão, quer penitente como confessor".