"Foi um ato de suprema caridade", com essas palavras María Victoria Hernández, postuladora da causa de María Pilar Gullón, Octavia Iglesias e Olga Pérez, conhecidas como as enfermeiras mártires de Astorga, definiu o martírio destes três jovens assassinadas por não negarem a fé durante a Guerra Civil Espanhola de 1936 a 1939, cujo decreto de martírio foi assinado pelo Papa Francisco e divulgado em 12 de junho deste ano.

As três eram leigas e foram assassinadas por ódio à fé em Pola de Somiedo (Espanha), em 28 de outubro de 1936, depois de terem sido estupradas durante toda a noite por um grupo de milicianos.

Segundo explicou María Victoria Hernández em declarações ao Grupo ACI, nenhuma das três jovens era enfermeira, mas diante do drama da guerra, decidiram se formar na Cruz Vermelha para ajudar os feridos "de modo imparcial, ou seja, os de direita e os de esquerda. Dos dois lados da Guerra Civil".