O Papa Francisco assinou o decreto do martírio das Servas de Deus, María Pilar Gullón Yturriaga e duas companheiras. São conhecidas como as enfermeiras mártires de Astorga, sua cidade natal. As três eram leigas e foram assassinadas por ódio à fé em Pola de Somiedo, Astúrias (Espanha), em 28 de outubro de 1936.

María Pilar Gullón, Octavia Iglesias e Olga Pérez eram enfermeiras da Cruz Vermelha. Foram estupradas e depois executadas por mulheres milicianas que se ofereceram como voluntárias para assassiná-las.

Este foi um dos primeiros assassinatos de enfermeiras da Cruz Vermelha, já que até então o fato de ser profissionais da saúde lhes proporcionava certa imunidade. No entanto, as três se declaravam abertamente católicas e pertenciam às Filhas de Maria, às Conferências de São Vicente de Paulo e à Ação Católica.