A secretária de Governo do México, Olga Sánchez Cordero, da equipe de governo do presidente Andrés Manuel López Obrador, propôs a criação de um "código penal único" no país que permita o aborto.

Em declarações concedidas à imprensa na manhã do dia 6 de março, Sánchez Cordero assinalou que, se o país "em algum momento pudesse ter um código penal único, a possibilidade de não criminalizar as mulheres por abortar poderia ser estabelecida, poderia ser estabelecida de acordo com a representação popular que está dentro da Câmara dos Deputados e da Câmara dos Senadores”.

A secretária de Governo de López Obrador se mostrou crítica da proposta de incluir a defesa da vida desde a concepção na Constituição do Estado de Nuevo León e, embora tenha se mostrado respeitosa com a autonomia das entidades federativas, qualificou a iniciativa como "uma espécie de vitimização das mulheres e, claro, é uma política altamente discriminatória".