O Bispo de El Paso (Estados Unidos), Dom Mark Seitz, qualificou o muro que divide a fronteira com o México como "uma cicatriz na nossa terra" e assegurou que "o deserto fala" sobre o sangue dos migrantes que morreram na tentativa de atravessá-lo.

Por ocasião do Atos Inter-religioso de Justiça e Misericórdia na Fronteira, no qual participaram os Bispos das dioceses da fronteira dos Estados Unidos com o México, Dom Seitz advertiu que "dependendo da narrativa" que aceitemos, que pode ser "falsa ou verdadeira”, o muro poderia ser para alguns uma barreira "bonita", que "nos protegerá, impedirá a violência que está chegando".

No entanto, assegurou, "se entendermos que aqueles que estão tentando ar são de fato pessoas que fogem para escapar da violência em seu país, da desordem, do caos, que eles e suas famílias experimentam”, veremos "este muro como uma grande cicatriz em nossa terra, nos separando de nossa família e de nossa unidade".