Wang Jie (nome fictício) é diácono e pertence à Igreja clandestina chinesa; estudou vários anos na Europa e por motivos de segurança não pode dizer o seu nome verdadeiro, pois corre o risco de que as autoridades não o deixem entrar novamente no seu país se souberem que está se preparando para ser sacerdote.

O futuro sacerdote nasceu na China, "em uma região onde a maioria das pessoas é pagã"; nenhum de seus parentes era católico e, de fato, seus pais "nunca tinham ouvido sequer a palavra 'cristianismo'".

Mas um dia a sua mãe ficou doente. “Meus pais procuraram um hospital, mas lá não conseguiram curá-la, então procuraram outro lugar e encontraram um com uma cruz, eles pensaram que era um centro médico, mas na verdade era uma igreja, onde fomos recebidos por uma religiosa que curou a minha mãe”, explicou.