Ante as recentes tentativas de desconectar o e vital de Vincent Lambert - que ficou tetraplégico após um acidente de moto em 2008 - um grupo de 70 médicos denunciaram que se trata de “uma eutanásia sem esse nome”, e pediram para ser transferido a outro centro de saúde.

Através de uma carta publicada nesta quarta-feira no jornal francês ‘Le Figaro’, os profissionais de saúde expressaram a sua preocupação pelo anúncio realizado em 9 de abril por Vincent Sánchez - médico do Centro Hospitalar Universitário (CHU) de Reims, responsável pelo caso de Lambert- de querer suspender o tratamento do paciente, desconectar os aparelhos que o alimentam e hidratam e praticar uma sedação profunda e contínua.

Sánchez e uma equipe médica realizaram um procedimento durante cinco meses para avaliar a situação de Lambert, a pedido de François Lambert, sobrinho de Vincent; e concluíram que há "uma obstinação irracional" por mantê-lo vivo, opinião apoiada pela esposa e responsável legal do paciente, Rachel.