Lisboa, 18 de abr de 2018 às 20:00 4st15
O Parlamento Português aprovou no dia 13 de abril uma lei que permite a mudança de sexo no registo civil aos 16 anos apenas mediante requerimento e sem necessidade de recorrer a qualquer relatório médico, o que desencadeou uma resposta enérgica da Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AM), que considera que a dispensa de um parecer médico se reveste de uma enorme gravidade em termos de saúde pública e afirma que a lei tem mais fundamento na ideologia de gênero que na ciência ou na medicina.
Segundo um recente comunicado da Associação, “a lei aprovada exclui a medicina, não tem qualquer base científica, já que não se apoia em qualquer diagnóstico médico de disforia de género, e dispensa o tratamento médico necessário para estes casos”.
“A história ensina-nos que sempre que a medicina se subjugou à ideologia, os resultados foram desastrosos para a humanidade, pelo que a AM apela ao Sr. Presidente da República para que vete esta lei”, asseveram os médicos católicos.