Em resposta a uma pergunta durante a primeira coletiva de imprensa da 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP), o presidente da Comissão Episcopal Pastoral de Liturgia, Dom Armando Bucciol, falou sobre o caso de abusos litúrgicos e asseverou que na liturgia não se trata de usar a “criatividade” mas ser fiéis à tradição da Igreja.

Dom Armando, que também é bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), alertou para o fato de que “nem todas as manifestações litúrgicas são autenticas”. “Somos ministros do altar para que Cristo cresça e não o padre que celebra, dentro dessa essencial análise, a comissão é chamada a orientar, corrigir, mas sempre com profundo respeito. Quando se enfeita demais a liturgia ela perde a beleza”, afirmou o prelado na coletiva que reuniu diversos meios de comunicação.

Segundo o bispo presidente da comissão da CNBB para a liturgia, “antes de tudo, o que mais se precisa a respeito da liturgia é entender seu sentido teológico e espiritual para torna-la momento forte, marcante e transformador na vida do cristão”. “Bastar viver com intensidade e autenticidade a nobre beleza do rito liturgia latina que nós celebramos”, completou.