O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, explicou os objetivos das negociações da Santa Sé com o governo comunista da China, que há alguns anos assedia os católicos, especialmente os bispos que permanecem fiéis à Sé de Pedro.

Em uma entrevista concedida ao italiano Gianni Valente, publicada na quarta-feira, 31 de janeiro, no Vatican Insider, o Cardeal explicou que o Santo Padre acompanha “pessoalmente os atuais contatos com as autoridades do governo chinês. Todos os seus colaboradores agem de acordo com ele. Ninguém toma iniciativas privadas. Honestamente, qualquer outro tipo de raciocínio parece fora de lugar”.

Estas palavras ratificam a declaração do dia 30 de janeiro do Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Greg Burke. O porta-voz disse que é “uma surpresa e lamentável que se afirme o contrário por parte de pessoas de Igreja e se alimentem assim confusões e polêmicas”.