A Conferência Episcopal do Panamá, o Comitê Ecumênico do Panamá e a Aliança Evangélica do Panamá rechaçaram a pretensão de impor a agenda gay na América Latina promovida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Em um comunicado à nação emitido na terça-feira, 30 de janeiro, os líderes cristãos assinalam que “estão profundamente preocupados com as propostas emitidas” por algumas autoridades panamenhas depois de uma opinião consultiva da Corte Interamericana que busca “impor à nossa sociedade ‘novos conceitos de casamento e família’, alheios à nossa realidade”.

“Rechaçamos os conceitos emitidos na opinião consultiva OC-24/17 emitida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, porque se opõem ao ensinamento do Evangelho e ao bem comum da sociedade; além disso, pretende obrigar os nossos países latino-americanos a equiparar as uniões de pessoas do mesmo sexo – não reconhecidos nem aceitos quando a Convenção foi assinada em 1969 – à sagrada instituição do casamento, que só deve existir entre um homem e uma mulher”, sublinham.