ROMA, 10 de jan de 2018 às 18:00
A situação na República Democrática do Congo é cada vez mais grave desde em outubro de 2017 quando começaram numerosos protestos antigovernamentais devido à negativa do Presidente Joseph Kabila a abandonar o poder que exerce desde ano 2001 e convocar eleições como assinala a Constituição do país.
No ado 31 de dezembro 8 pessoas morreram durante a repressão das forças de segurança contra um protesto pacífico convocado pelo Comitê Laical de Coordenação, uma organização de leigos católicos que pede a convocatória imediata a eleições democráticas.
Conforme informou a Nunciatura Apostólica no país, as pessoas foram assassinadas pela polícia no interior de diferentes igrejas da Kinshasa, capital do Estado. Os agentes rodearam 134 paróquias e deteve 130 pessoas, entre elas 6 sacerdotes.