Em meio da polêmica causada na França, depois da ordem do Conselho Estadual de retirar a cruz de uma estátua dedicada a São João Paulo II, a Primeira Ministra da Polônia, Beata Szydlo, ofereceu acolher o monumento em seu país para salvá-lo da “ditadura do politicamente correto” e da “secularização do Estado”.

Em 25 de outubro, o Conselho de Estado da França, a última instância da jurisdição istrativa do país, ordenou ao município de Ploërmel, no departamento de Morhiban, retirar a cruz da estátua dedicada ao Pontífice polonês em um prazo de seis meses, porque contradiz a lei promulgada em 1905 sobre a separação entre a Igreja e o Estado.

Esta norma proíbe a instalação de símbolos religiosos como emblema nos monumentos ou em qualquer lugar público. Os únicos espaços permitidos são os lugares de culto, cemitérios ou museus.