A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter o ensino religioso confessional em escolas públicas foi vista por políticos católicos como um avanço, por seguir o que é previsto pela Constituição Federal.

Na quarta-feira, o STF encerrou o julgamento iniciado em agosto de uma ação apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR), que propunha que as aulas de religião fossem baseadas na exposição da história, práticas, doutrinas e dimensões sociais das diversas religiões, assim como do ateísmo e do agnosticismo.

Por seis votos contra cinco, o Supremo decidiu que as escolas públicas do país poderão continuar oferecendo o ensino religioso confessional, interconfessional ou não confessional.