REDAÇÃO CENTRAL, 28 de ago de 2017 às 14:30 3yv1h
Condenado na Operação Lava-jato, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, diz não ter a quem mais apelar senão ao Papa Francisco para obter um julgamento célere, apesar de afirmar em sua carta-protesto que não é católico e não acredita que o Pontífice seja o representante de Cristo na Terra.
Para a perplexidade de católicos e não católicos, Cunha afirma: “Apesar de ser evangélico e não acreditar que o papa é o representante de Deus na Terra, tenho de me render ao ditado popular e, quando não se tem mais a quem recorrer, recorra ao bispo ou ao papa”. O ex-deputado ainda acrescenta que, “como o papa é mais graduado, ficarei com ele”, fazendo uma referência à hierarquia da Igreja Católica.
A carta intitulada “Recurso ao papa” foi escrita pelo político na carceragem do Complexo Médico Penal, em Curitiba (PR), onde está preso. Em sua carta-protesto, Cunha critica o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, por não pautar o seu pedido de liberdade.