“Muito se quis discutir no sentido jurídico quando verdadeiramente o fato era humano”, foram as palavras com as quais o presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Gualtiero Bassetti, lamentou o desfecho do caso de Charlie Gard, depois que seus pais decidiram abandonar toda a possibilidade de tratamento para o bebê de 11 meses.

Na segunda-feira, Chris Gard e Connie Yates, os pais do bebê, anunciaram sua decisão de finalizar a longa batalha judicial que tinha empreendido para levar seu filho aos Estados Unidos e submetê-lo a um tratamento experimental que poderia melhorar sua saúde.

Charlie tinha sido diagnosticado meses atrás pelo hospital Great Ormond Street de Londres (Reino Unido) com a síndrome do esgotamento mitocondrial, uma doença genética rara que causa fraqueza muscular progressiva e pode levar à morte no primeiro ano de vida.