A professora de filosofia da Universidade Católica da América, nos Estados Unidos, Melissa Moschella, advertiu que a pressão para desconectar o bebê Charlie Gard, que nasceu com uma doença genética rara na Inglaterra, é “a mesma ideologia sustentada quando se permite a prática da eutanásia”.

Moschella, que tem bastante experiência em direitos parentais e ética médica, assegurou que com esta manobra estão “dizendo aos pais que a vida do seu filho não tem nenhum valor e, portanto, deve deixar de se esforçar para curar a sua doença”.

Em entrevista à CNA – agência em inglês do Grupo ACI – a especialista afirmou que essas decisões representam uma ética de “qualidade de vida” e uma ideologia que diz que a vida humana só é valiosa se tiver determinadas características.