VATICANO, 22 de jun de 2017 às 13:40
Ao receber nesta manhã os participantes da 90ª Assembleia da Reunião das Obras para a Ajuda às Igrejas Orientais (ROACO), o Papa Francisco refletiu sobre a realidade da cruz, do sofrimento e da necessidade de ser “templo vivo” do Senhor, onde já não é possível defender as estruturas eclesiais.
Em seu discurso, o Papa disse que “sabemos que somos pedras vivas aderidas a Cristo, que é a pedra angular! As Igrejas Orientais custodiam tantas veneradas memórias, igrejas, mosteiros, lugares de santos e santas: são custodiados e preservados, também graças a sua ajuda, favorecendo assim a peregrinação às raízes da fé”.
“Mas, quando não é possível reparar ou preservar as estruturas, devemos continuar sendo templo vivo do Senhor, recordando que o ‘barro’ da nossa existência cristã foi moldado pelas mãos de ‘artesão’, o Senhor que colocou nela o seu espírito vivificador”, exortou.