O Estado da Cidade do Vaticano e a Santa Sé estão aumentando as suas medidas de vigilância e de prevenção para evitar delitos financeiros, segundo indica o relatório anual da Autoridade de Informação Financeira (AIF), apresentado ontem no Vaticano.

De acordo com o relatório, o ano de 2016 foi caracterizado “por um aumento contínuo da atividade de vigilância e regulação” para evitar crimes financeiros como a evasão de impostos ou a lavagem de dinheiro.

O resultado deste aumento da vigilância, em 2016, foi que a AIF transmitiu 22 relatórios sobre supostos casos de lavagem de dinheiro para o Escritório de Promoção de Justiça, com relação aos 17 relatórios enviados em 2015. Fraude, sonegação fiscal, apropriação indébita e corrupção são os principais delitos identificados.