Os bispos da República Democrática do Congo advertiram que o bloqueio político e as tensões entre a maioria e a oposição podem conduzir o país ao “caos” e à “desordem incontrolável”.

A instabilidade política aumentou desde que o presidente Joseph Kabila recusou abandonar o cargo em dezembro do ano ado, embora o seu mandato já tenha terminado e tenha que convocar as eleições. Em várias cidades do país foram realizadas manifestações violentas, exigindo que o presidente abandonasse o seu cargo.

A Conferência Nacional Episcopal da República Democrática do Congo (CENCO) conseguiu promover o diálogo entre a oposição liderada por Etienne Tshisekedi, cofundador da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), e a Maioria Presidencial, como é conhecida a coalizão governante, que pretende que Kabila permaneça no poder por mais tempo.