Em uma carta pastoral lida no domingo, 5 de janeiro, em todas as igrejas das Filipinas, os bispos do país denunciaram o “reino de terror” no qual muitas pessoas vivem, devido às execuções extrajudiciais promovidas pelo presidente Rodrigo Duterte em sua luta contra o tráfico de drogas.

Calcula-se que mais de 7.000 pessoas foram assassinadas durante os últimos seis meses nas Filipinas, no marco da luta do governo contra o tráfico de drogas. Organismos de direitos humanos acusam o presidente de promover os assassinatos e denunciaram que a sua política contra o narcotráfico permitiu que a polícia local particie em extorsões, sequestros, roubos e assassinatos.

No último dia 2, Duterte anunciou que incorporará as Forças Armadas das Filipinas na luta contra o tráfico de drogas, assegurando que o tema é uma “ameaça à segurança nacional”.