Por Miguel Pérez Pichel
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Vaticano, 23 de jan de 2017 às 11:30
O Papa Francisco expressou a sua profunda dor pelo sofrimento que os habitantes da região central da Itália continuam sofrendo devido aos terremotos que periodicamente assolam a região. Em 18 de janeiro, quatro tremores causaram a morte de 5 pessoas e 23 ficaram desaparecidas após o deslizamento de terra que, devido ao terremoto, soterrou um hotel cheio de turistas na cordilheira dos Apeninos.
Depois da oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa dirigiu palavras de solidariedade e consolo.
“Nos últimos dias, o terremoto e as fortes nevascas colocaram à dura prova o centro da Itália, principalmente as regiões de Abruzzo, Marcas e Lázio. Estou próximo com a oração e afeto às famílias que tiveram vítimas entre seus entes queridos”, expressou.
Francisco também exortou todos os que estão trabalhando no resgate: “Encorajo todos aqueles envolvidos com grande generosidade nos trabalhos de auxílio e assistência; bem como as Igrejas locais, que estão trabalhando para aliviar os sofrimentos e as dificuldades. Muito obrigado por essa proximidade, pelo seu trabalho e ajuda concreta que que vocês levam. Obrigado!”.
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O Santo Padre convocou os fiéis reunidos na Praça de São Pedro a rezarem junto com ele pelas vítimas. “Convido vocês para rezar junto a Nossa Senhora pelas vítimas e também por aqueles que com grande generosidade se empenham nos trabalhos de socorro”.
No último de 18 de janeiro, um forte tremor de terra seguido por várias réplicas sacudiu o centro da Itália e foi sentido com intensidade em Roma. Os sismos tiveram seu epicentro no centro do país. O primeiro tremor se produziu às 10h25 (horário de Roma), o segundo às 11h14 e o terceiro às 11h25. Os três tiveram uma intensidade maior do que 5 graus. Na tarde de Roma, houve um quarto sismo às 14h33.
Segundo explicou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia em um comunicado, o sismo se produziu em uma região ao sul da área onde se iniciou a sequência de tremores no dia 24 de agosto de 2016, no centro da península itálica e que provocou a morte de 300 pessoas.
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