Cidade do México, 20 de jan de 2017 às 10:00
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Na manhã do dia 18 de janeiro, um jovem de 15 anos entrou em sua escola, Colégio Americano do Nordeste, em Monterrey (México) e atirou em uma professora e em dois estudantes, que ficaram feridos, e depois se suicidou. O Arcebispo local, Dom Rogelio Cabrera López, implorou a Deus por consolo e paz.
Em uma mensagem dirigida à comunidade educativa do Colégio Americano do Nordeste, em 18 de janeiro, Dom Cabrera López disse: “Fiquei preocupado ao escutar a notícia dos acontecimentos difíceis que ocorreram hoje nas instalações de sua respeitável instituição”.
“Quero expressar o meu sincero apoio, como sacerdote da Igreja de Monterrey, na compreensão destes acontecimentos difíceis. Além disso, como pastor, elevo a minha oração ao Senhor Deus por toda a comunidade educativa formada por vocês, especialmente pelas pessoas envolvidas e pelas suas famílias”.
O Arcebispo mexicano convidou a comunidade educativa do Colégio Americano do Nordeste “a continuar realizando o valioso trabalho de educação integral que sempre desempenharam, pois sabemos que é a semente para uma sociedade melhor”.
“O Senhor Jesus, que veio para consolar os aflitos e para compartilhar conosco o Espírito de Sabedoria, permaneça hoje ao lado de vocês e lhes conceda a paz”, concluiu.
A plataforma internacional CitizenGO lançou um abaixo-assinado que será dirigido à “sociedade mexicana”.
CitizenGO indica em sua mensagem que “o tiroteio que ocorreu na última quarta-feira em Monterrey abala toda a sociedade mexicana: importamos a pior coisa dos Estados Unidos”.
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“Os tiros do menor foram um disparo à nossa consciência nacional. Porque todos nós falhamos”, destaca o comunicado e sublinha as falhas do “sistema educacional incapaz de enfrentar e combater eficazmente o bullying” e “a Secretaria da Educação, determinada a impor a ideologia de gênero, em vez de se preocupar pelos graves problemas na educação do nosso país".
O abaixo-assinado da CitizenGO também critica os meios de comunicação mexicanos, “que transmitem séries propondo os narco-terroristas como modelos” para os menores.
“A Secretaria de Governo falhou, pois foi incapaz de controlar as armas que existem em nosso país”, indica e lamenta que “a família também tenha falhado, pois consciente do direito dos menores, não impôs nenhuma obrigação ou responsabilidade”.
“Falhamos como sociedade. Ridicularizamos os valores do respeito, da disciplina e do esforço e colhemos a violência e a desordem”, assinala.
Em sua campanha, a plataforma CitizenGO encoraja que cada pessoa se comprometa a fazer a sua parte, esperando “que os outros também façam a parte deles”.
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