Com a proximidade do Dia de Finados – 2 de novembro –, o Arcebispo de o Fundo, Dom Rodolfo Weber, recordou que “a sede de infinito pode afastar a reflexão sobre o tema do morrer”. Por outro lado, explicou que “o cristianismo vem em socorro desta angústia humana, ao apresentar o maior presente que Deus nos dá: a vida eterna”.

Em seu recente artigo intitulado ‘Jesus chorou... Vede como ele o amava’, o Prelado abordou a questão da morte e como os homens lidam com essa realidade.  Segundo ele, “ter consciência da finitude e conviver com a morte suscita interrogações e a busca de sentido para o viver e o morrer”.

Ao itir que muitos carregam em si marcas do sofrimento da morte e alguns têm dificuldades para se restabelecer, Dom Weber lembrou que também “Jesus Cristo, verdadeiro Deus e homem, quando se encontra em situações de morte envolve-se profundamente”. Ele citou, por exemplo, a morte de Lázaro, o enterro da viúva de Naim e até mesmo quando Cristo estava às vésperas de sua paixão e morte na cruz, quando rezou: “Sinto uma tristeza mortal! (...) Afasta de mim este cálice”.