ROMA, 5 de ago de 2016 às 14:00
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Um dos Arcebispos mais próximos ao Papa Francisco, Cardeal Sean O’Malley, de Boston (Estados Unidos), comentou ao Grupo ACI o resultado da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) celebrada recentemente em Cracóvia (Polônia).
“Foi um sucesso; milhares de jovens que vieram de todas partes do mundo e que ficaram realmente transformados pela experiência de estar com o Santo Padre e com seus irmãos e irmãs na fé, viram de perto a catolicidade da Igreja, a universalidade e reafirmou-lhes muito em seu compromisso de discípulos”, afirmou o Cardeal.
O Purpurado, membro do Conselho de Cardeais para a reforma da Cúria instituído pelo Papa, assegurou: “Para mim, estes dias da JMJ são sempre uma bênção muito grande, desde que começaram (em 1985) são vários milhões de jovens que participaram. Este foi um dom de São João Paulo II para a Igreja e ainda estamos colhendo a graça que ele semeou”.
Francisco “está muito contente com os jovens, sua mensagem na Vigília foi muito bonita, acredito que os jovens estavam entusiasmados, muito contentes de receber suas palavras e sei que para ele é uma fonte de muita energia a vitalidade da Igreja na juventude”.
Na sua opinião, “o Papa é incansável, é o Espírito Santo que lhe dá essa energia e também a presença de tantos jovens o entusiasma muitíssimo”.
Sobre as mensagens que o Pontífice transmitiu através de seus discursos aos jovens, o Cardeal O’Malley destacou a Vigília, na qual convidou-os a deixar de lado a paralisia e anestesia que a sociedade lhes impõe. “É muito importante isso que lhes disse de acabar com a paralisia, com a anestesia, necessitamos que os jovens estejam comprometidos com a missão da Igreja”, afirmou.
“Devem ser discípulos missionários e por isso o Santo Padre lhes propõe este desafio, porque a sociedade quer adormecer as pessoas em vez de despertar seus ideais, seu entusiasmo e seu amor”, indicou. Acrescentou que “as pessoas estão buscando diversão em vez da alegria que brota de uma relação com Deus e com os irmãos”.
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O Cardeal participou também do encontro vocacional que o Caminho Neocatecumenal celebrou no último dia 1º de agosto na Cracóvia, com a participação de 200.000 jovens do mundo inteiro.
“É uma maravilha, sinto muito que Carmen Hernández – co-iniciadora do Caminho junto com Kiko Argüello, falecida no último dia 19 de julho – não esteja conosco hoje, mas sei que ela participa de longe e está rezando por todos nós”, expressou.
Em seguida disse: “Carmen e eu fomos muito amigos, eu tinha um carinho muito grande por ela”. “Eu adorava sobretudo suas saídas (por sua forma de falar tão direta) e desfrutava com seu senso de humor e com sua maneira de se expressar”.
A respeito da reforma da cúria que o Papa está fazendo, o Cardeal assegurou que “vão adiante” e pediu para “rezar muito” pela Igreja.
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