Na Missa que presidiu na manhã de hoje na Casa Santa Marta, o Papa Francisco exortou a superar a insensatez e a dureza de coração que impede de compreender e abrir-se à Palavra de Deus.

O Pontífice centrou sua reflexão na primeira leitura, extraída do Livro dos Atos dos Apóstolos, segundo a qual os doutores da lei acusam Estêvão com calúnias porque não conseguem “resistir à sabedoria e ao espírito” por meio da qual fala. Instigam a falsos testemunhas para que digam que ouviram “pronunciar palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus”.

Estêvão, afirmou o Papa, termina como todos os profetas, termina como Jesus. Isso se repete na história da Igreja. “A história nos fala de muita gente que foi morta e julgada, não obstante fosse inocente. Julgada com a Palavra de Deus, contra a Palavra de Deus. Pensemos na caça às bruxas ou em Santa Joana D’Arc, em muitos outros que foram queimados e condenados, porque não se ajustaram, segundo os juízes, à Palavra de Deus”.