MADRI, 2 de abr de 2016 às 09:00 1f4l3
O Estado Islâmico proibiu que os últimos cristãos e armênios que vivem em Raqqa (Síria) abandonem a cidade sob nenhuma circunstância, segundo informações de RBSS (Raqqa is Being Silently Slaughered), um grupo de jornalistas que através de sua conta do Twitter informam a respeito da ocupação islâmica na cidade.
Segundo RBSS, o Estado Islâmico proibiu a saída das poucas famílias cristãs e armênias com a intenção de usá-los como escudos humanos ou reféns ante o avanço do exército sírio. Graças à ajuda da Rússia, as forças de Al-Assad conseguiram recuperar cidades estratégicas como Palmira, e Raqqa é o próximo lugar que o Estado Islâmico quer atacar.
Em Raqqa permanecem 43 famílias cristãs, muito pobres para abandonar a cidade que o Estado Islâmico invadiu desde março de 2013. Antes da guerra começar, os cristãos representavam 10% da população síria, mais de 22 milhões de pessoas, conforme informações da BBC.