Em uma carta enviada no final do mês de fevereiro, mais de 51 congressistas dos Estados Unidos criticaram o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, por ter promovido o aborto como uma solução aos casos de microcefalia supostamente relacionados com o vírus Zika. Os parlamentares sublinharam ainda que “nenhum tratado das Nações Unidas reconhece o aborto como um direito”.

“Como membros do Congresso dos Estados Unidos que estamos consistente e sinceramente inspirados pela beleza e pela preciosidade da vida humana, nos perturbou ler o comunicado de imprensa no dia 5 de fevereiro de 2016 da Comissão sobre Direitos Humanos das Nações Unidas sobre a recente propagação do vírus Zika e suas implicações para práticas abortivas”.

No comunicado do escritório dirigido por Zeid Ra’ad Al Hussein pediram aos governos dos países afetados pelo vírus Zika prover as mulheres com “serviços e informação de saúde sexual e reprodutiva” e, entre estes, “serviços de aborto seguro”.