Embora a grande mídia tenha ignorado a motivação religiosa no massacre das Missionárias da Caridade no Iêmen, para Dom Paul Hinder, Vigário Apostólico da Arábia Saudita, “não há dúvida de que as irmãs foram vítimas de ódio contra nossa fé”.

Na sexta-feira ada, um grupo de terroristas islâmicos entraram no convento e assam quatro religiosas – duas de Ruanda, uma da Índia e uma do Quênia – e outras doze pessoas. Além disso, é desconhecido o paradeiro de Pe. Tom Uzhunnalil, único sacerdote católico que permanecia em Áden e que pertence à congregação salesiana.

O Bispo, responsável pelo trabalho apostólico nesta região de imensa maioria muçulmana, reiterou suas palavras e assinalou: “Quando eu digo que ‘morreram por ódio à fé’, quero dizer que as Missionários da Caridade morreram como mártires: como mártires da caridade, como mártires porque testemunharam Cristo e compartilharam muito de Jesus na cruz”.