VATICANO, 4 de mar de 2016 às 20:00
“Atualmente não está sendo estudada nenhuma viagem ao Paquistão”, assinalou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, em declarações dadas ontem ao National Catholic , logo após diversos meios de comunicação informarem que o Papa Francisco havia aceitado um convite do Primeiro-ministro, Nawaz Sharif, entregue por dois de seus ministros durante a Audiência Geral desta quarta-feira.
O ministro da marinha, Kamran Michael, e o de assuntos religiosos, Sardar Muhammad Yousaf, disseram à imprensa nesta quarta-feira que haviam chegado a Roma para “pedir ao Santo Padre que visite o Paquistão e ele esteve de acordo”. O Papa agradeceu pelo convite, mas não aceitou nem recusou, segundo fontes vaticanas. Normalmente, acontece que um governo convida o Papa para que o visite, mas, como não responde imediatamente “não”, sua resposta é prematuramente interpretada como um “sim”.
Em uma nota à imprensa, a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) disse que dois ministros relataram ao professor Shahid Mobeen, fundador da Associação de Cristãos Paquistaneses na Itália, que o Primeiro-ministro Sharif tem “muito respeito” pelo Papa e “uma grande vontade de recebê-lo no país”.