Há algumas semanas, o escritório europeu da polícia (Europol) reconhecia desconhecer o paradeiro de 10.000 crianças refugiados que tinham chegado à Europa. Apesar de a Itália e a Alemanha serem países de maior fluxo migratório, na Espanha a revista ‘Vida Nueva’ contabilizou cerca de 113 menores imigrantes desaparecidos, conforme informações da Cruz Vermelha de 2015.

Segundo destacou a Cruz Vermelha em uma reportagem de investigação publicada em ‘Vida Nueva, “infelizmente estes números não supõem mais que a ponta do iceberg”, pois se estes dados são somados aos proporcionados pelo ‘Defensor del Pueblo’, ACNUR ou a ‘Fundación Amaranta’, este drama invisível é maior ainda.

“É difícil itir, mas as crianças que desaparecem de nossos centros já não aparecem...”, alerta Pilar Casas, diretora de Amaranta, cuidada pelas religiosas adoradoras.