Por Walter Sánchez Silva
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Cidade do México, 15 de fev de 2016 às 11:00
Nas palavras que dirigiu às crianças e ao pessoal do hospital pediátrico Federico Gómez, o Papa Francisco afirmou a importância da “carinhoterapia” quando se atende uma pessoa enferma para ajudar a aliviar as doenças.
O Santo Padre chegou ao centro de saúde às 17:03, sem ar pela Nunciatura antes como estava programado após sua aterrissagem de helicóptero no Campo Marte.
Foi recebido pelo Dr. José Alberto García Aranda, diretor do hospital – que se dedica a atender pessoas que não têm segurança social ou que não podem pagar – e pela Primeira Dama, Angélica Rivera.
No auditório, saudou um a um, com muito afeto e dedicação, várias crianças a quem presenteou com um rosário, presente que está acostumado a dar quando se encontra com alguém; e recebeu, por sua vez, vários presentes.
Uma das meninas lhe pediu uma dedicatória em uma imagem que lhe apresentou.
A um dos pequenos a quem deu de presente um rosário, o Papa disse: “De vez em quando, vai rezar por mim”, e o colocou no pescoço.
Outro dos meninos pediu para tirar uma foto com ele e o Pontífice respondeu que sim; posaram para a foto, em meio a vivas como “Francisco irmão, já é mexicano!”.
Às crianças presentes, o Papa repetia, como de costume: “Reze por mim”.
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A Primeira Dama dirigiu umas palavras ao Papa e lhe ofereceu “rezar muito por você para que Deus lhe siga dando a luz e fortaleza. Você é grande pelo que diz, mas maior por tudo o que faz”.
Na visita Francisco pediu a Deus “que vos abençoe, que acompanhe a vós e aos vossos familiares, a todas as pessoas que trabalham nesta casa e procuram que estes sorrisos continuem a crescer cada dia; a todas as pessoas que, não só com medicamentos mas com a ‘carinhoterapia’, ajudam para que este tempo seja vivido com maior alegria”.
“Muito importante a ‘carinhoterapia’! Muito importante! Às vezes uma carícia ajuda muito a restabelecer-se”, ressaltou.
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“Aqui eu abençoo-vos a vós, os médicos abençoam-vos a vós, sempre que as enfermeiras vos fazem os tratamentos e todo o pessoal, todos os que trabalham aqui abençoam-vos a vós, as crianças, mas vós tendes também que aprender a abençoá-los a eles e a pedir a Jesus que cuide deles, porque eles cuidam de vós”, disse o Pontífice.
“Temos a nossa Mãe. Peçamos-Lhe que nos ofereça ao seu Filho Jesus. E agora a vós, crianças, vou pedir-vos uma coisa: fechemos os olhos, fechemos os olhos e peçamos-Lhe aquilo que deseja o nosso coração hoje. Um breve momento de silêncio com os olhos fechados e, dentro de nós, peçamos-Lhe o que desejamos. E agora digamos juntos à nossa Mãe: Ave Maria…”.
Para concluir, o Pontífice fez votos para que “o Senhor e a Virgem de Guadalupe sempre vos acompanhem. Muito obrigado! E, por favor, não vos esqueçais de rezar por mim”.
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O Papa levou, em seguida, umas flores para a parte de fora do hospital e as deixou aos pés de uma imagem de São Francisco.
Logo após, o Santo Padre ou ao pavilhão de hemato-oncologia, onde estão as crianças com leucemia. Ali esteve uns momentos saudando também os pequenos com muito carinho.
Um momento muito emotivo foi o canto do Ave Maria que comoveu muito o Papa e a Primeira Dama, que teve que secar uma lágrima. Ao concluir, Francisco abraçou com muito carinho a menina doente de leucemia.
Francisco deixou como lembrança um formoso quadro da Virgem Maria com o Menino Jesus nos braços.
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Walter Sánchez Silva é jornalista na ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, com mais de 15 anos de experiência cobrindo eventos da Igreja na Europa, América e Ásia.