Circulou pelas redes sociais nos últimos dias a proposta de uma “Marcha para Satanás”, que ocorreria em 17 de janeiro, em diferentes cidades do Brasil, mas não aconteceu. A iniciativa, de acordo com os responsáveis, seria uma crítica ao que chamou de “Estado teocrático” e defenderia a liberdade. Diante disso, o Bispo auxiliar de Porto Alegre, Dom Leomar Brustolin alerta para o significado desse ato, ressaltando que “a questão simbólica não é inocente”.

“Se alguém preferir negar Cristo, é livre para tal, entretanto, ao defender o culto a Satanás, deve recordar que ele é ausência de luz”, adverte o Prelado.

Conforme destacou em seu artigo “Satanás no Estado laico?”, “a organização do evento usou uma linguagem sedutora para que a proposta fosse aceita pela sociedade”. Eles reivindicavam “o distanciamento das posições religiosas, especialmente as cristãs, nas decisões legais que norteiam o Brasil”.