As cenas de crianças, homens e mulheres sofrendo de fome na Síria tomaram as redes sociais e a mídia nos últimos dias comovendo o mundo. Em consonância com esta denúncia sobre o drama vivido em algumas cidades deste país, o coordenador internacional para os projetos no Oriente Médio da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), Padre Andrzej Halemba, constatou que a comida se transformou na “arma mais mortal” na guerra civil em curso no país, onde o quilo do arroz chega a cerca de 600 reais.

O sacerdote afirmou que tanto “as forças governamentais como os rebeldes” estão bloqueando a entrega da “ajuda humanitária para forçar comunidades inteiras” a submeter-se ao seu domínio sob a ameaça de morrer de fome.

Segundo o coordenador de projetos da AIS, esta crise humanitária está colocando, pela sua dimensão, uma enorme pressão sobre organizações internacionais para que aumentem a ajuda de emergência ao país.