Ataque em um templo católico no Brasil, manifestações de abortistas em uma catedral na Argentina, profanação de objetos sagrados no México, destruição de imagens religiosas no Chile, são apenas alguns exemplos das numerosas agressões sofridas pela Igreja Católica nos últimos tempos. Será que estas ações são um alerta frente a um fenômeno crescente de intolerância religiosa?

A assessora jurídica da organização legal Alliance Defending Freedom (Aliança em Defesa da Liberdade), Sofia Martínez, disse ao Grupo ACI que, embora existam elementos culturais e históricos que respondem aos fatos, de acordo com o “contexto atual no qual estamos vivendo e o que vimos na Europa e na América do Norte”, a razão principal é “a intolerância religiosa que está começando a manifestar-se nos países da América Latina e do Caribe”.

O fenômeno, explicou Martínez, é liderado pelo “ativismo abortista e pelo lobby gay” cujas “redes internacionais trabalham a fim de causar ressentimento a religião e participaram do desenvolvimento da cultura latino-americana. Controlam muitos centros de poder. Estes estão no governo, nos organismos internacionais, nas organizações bem financiadas, nas empresas multinacionais, universidades, meios de comunicação, no entretenimento e inclusive agora no esporte”.