MADRI, 5 de out de 2015 às 17:00
O advogado da família Lago-Ordóñez, Sergio Campos, disse que a equipe médica de Pediatria do Complexo Hospitalar Universitário de Santiago de Compostela (CHUS) mudou de opinião, isto é, aceitaram retirar a alimentação artificial que mantém viva Andrea, uma menina de apenas 12 anos afetada por uma doença degenerativa, deixando-lhe somente “uma mínima hidratação”, o que provocará sua morte em “dois, quatro, oito ou 38 dias”.
Andrea sofre de uma doença degenerativa irreversível e seus pais Antonio Lago e Estela Ordóñez pediram que lhe retirem a alimentação que recebe através de uma sonda, algo que no princípio foi rejeitado pelos médicos da menina. Entretanto, o advogado informou que os médicos mudaram de postura e somente lhe manterão “uma mínima hidratação” a fim de que os medicamentos façam efeito.
Segundo a agência EFE, Campos disse que desde o momento em que retirarem a alimentação, o tempo de vida da menina “pode ser dois, quatro, oito ou 38 dias”. Mas, segundo a opinião do advogado, Andrea terá uma morte “doce, um pouco mais fácil do que a vida que costuma ter”.